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Mostrando postagens de janeiro, 2011

Monitorando o Paciente: Débito Urinário

A principal função dos rins é excretar produtos metabólicos e reabsorver água e eletrólitos vitais. O volume e o conteúdo da urina produzida é resultado da funcionamento dos néfrons, constituídos pelos glomérulos e túbulos renais. O volume da urina é dependente da taxa de filtração glomerular (TFG) e da habilidade dos túbulos renais reabsorverem sódio e água. Os fatores que controlam a TFG são: o tamanho da leito capilar glomerular, a permeabilidade dos capilares e os gradientes de pressão hidrostática e oncótica através das paredes dos capilares. Os fatores que comandam a função das células tubulares incluem: utilização de oxigênio, disponibilidade de glicose e a integridade dos sistemas enzimáticos celulares. Variações nesses fatores tem resultados prognósticos. Com a pressão arterial média abaixo de 60 mmHg, o gradiente de pressão hidrostática declina através dos leitos capilares glomerulares e a filtração glomerular quase para. Hipóxia grave prolongada pode causar disfunção ou mort

Damage Control Surgery - Evitando a falência metabólica

Hipotermia, Acidose e Coagulopatia . Essas 3 pertubações se estabelecem rapidamente no paciente traumático com hemorragia, e uma vez estabelecido, forma uma círculo vicioso que pode ser impossível de superar. Hipotermia: A maioria do pacientes de trauma chegam hipotérmicos ao atendimento de emergência devido a condições ambientais na cena. Proteção inadequada, admistração de fluido intravenosos e a perda sanguínea pioram o estado de hipotermia. Choque hemorrágico leva a diminuição da perfusão celular e oxigenação e portanto uma produção inadequada produção de calor. Hipotermia tem efeitos sistêmicos dramáticos nas funções do corpo, mas mais importante nesse contexto, é que exarceba a coagulopatia e interfere nos mecanismos de homeostase sanguínea. Acidose: Choque hemorrágico não corrigido leva a uma perfusão celular inadequada, metabolismo anaeróbico e a produção de ácido láctico. Isso leva a grave acidose metabólica, o que interfere no mecanismo de coagulação e promove coagulopatia

Monitorando o Paciente: Pressão Arterial

A pressão arterial (PA) é o produto do débito cardíaco e da resistência vascular periférica. Pressão sistólica (PS) é a pressão exercida pelo sangue como resultado da contração do ventrículo esquerdo. Pressão diastólica (PD) é a pressão exercida pelo sangue dentro da veia quando o ventrículo está em repouso. A diferença entre a pressão sistólica e diastólica é a pressão de pulso (PP). Pressão arterial média (PAM) é a pressão diastólica mais um terço da pressão de pulso, ou seja, PAM = PD + (PP/3). Qualquer fator que altere o débito cardíaco ou a resistência vascular periférica alterará a pressão sanguínea. A pressão sanguínea pode ser mensurada tanto por método direto ou indireto. A mensuração da pressão arterial por método direto (invasivo) requer a inserção de um catéter em um artéria e conectar  a um transdutor ligado a um monitor. A pressão arterial direta é demonstrada em forma de curva oscilométrica, cujo o ponto mais alto representa a pressão sistólica e o ponto mais baixo da c