Hipotermia, Acidose e Coagulopatia. Essas 3 pertubações se estabelecem rapidamente no paciente traumático com hemorragia, e uma vez estabelecido, forma uma círculo vicioso que pode ser impossível de superar.
Hipotermia: A maioria do pacientes de trauma chegam hipotérmicos ao atendimento de emergência devido a condições ambientais na cena. Proteção inadequada, admistração de fluido intravenosos e a perda sanguínea pioram o estado de hipotermia. Choque hemorrágico leva a diminuição da perfusão celular e oxigenação e portanto uma produção inadequada produção de calor. Hipotermia tem efeitos sistêmicos dramáticos nas funções do corpo, mas mais importante nesse contexto, é que exarceba a coagulopatia e interfere nos mecanismos de homeostase sanguínea.
Acidose: Choque hemorrágico não corrigido leva a uma perfusão celular inadequada, metabolismo anaeróbico e a produção de ácido láctico. Isso leva a grave acidose metabólica, o que interfere no mecanismo de coagulação e promove coagulopatia e perda sanguínea.
Coagulopatia: Hipotermia, acidose e as conseqüências da transfusão sanguínea massiva, todos levam ao desenvolvimento de coagulopatia. Mesmo se o controle mecânica da hemorragia é passível de ser feito, paciente vai continuar sangrando de todas as superficies onde houve incisão. Assim levando a uma piora do choque hemorrágico e também a piora da hipotermia e da acidose, prolongando o ciclo vicioso.
Alguns estudos tentaram estabelecer o limiar para esses parâmetros. Alguns afirmam que deve ser instituido o procedimento de Damage Control Surgery, quando o pH está abaixo 7,2, temperatura central está abaixo de 32ºC (referência humana - para cães pode-se usar o mesmo valor e em gatos usar 34ºC) e se o paciente já recebeu mais de uma bolsa de sangue. Entretanto, uma vez que esses níveis são alcançados, geralmente já é irreversível, portanto é imperativo a adoção precoce do DCS para sobrevivência do paciente.
Ref.: Karim Brohi, Damage Control Surgery, 5:6, 2000. Disponível em: trauma.org
Ref.: Karim Brohi, Damage Control Surgery, 5:6, 2000. Disponível em: trauma.org
Comentários
Postar um comentário