A palavra triagem vem de "classificar", "selecionar entre outros" e descreve o processo de priorizar o processo de atendimento/cuidado quando há mais de um paciente requerendo atenção. Na Medicina Intensiva pacientes que requerem triagem são os que chegam em condição de emergência ou aqueles internados que estão sendo transferidos para unidade de cuidados intensivos ou aqueles que já estão na unidade e deterioram rapidamente.
O ínicio da triagem consiste em uma anamnese rápida e superficial baseado na mneumônica CAPÚM (Cena, Alergia, Passado/Prenhez, Última refeição, Medicações em uso). Após a realização do CAPÚM segue-se para realização do ABC (ou CAB, a depender do caso).
A triagem é deve-se realizada focando na gravidade e no risco de morte do paciente, assim selecionando qual será prioridade no atendimento, para tal usa-se a classificação abaixo:
Classe I - Emergência, atendimento imediato: necessitam de atendimento imediato, no máximo em 1 minuto. Estão nessa classe: inconsciente, apnéia, ausência de pulso ou não detectável,hipotermia e midríase, ausência de choque cardíaco ou não detectável.
Classe II - Críticos: atenção médica no máximo em 1hora. Estão nessa classe: “ventila mal”(boca aberta, pescoço esticado, não fica de pé), estabilidade cardiovascular, história pouco definida, dispnéia.
Classe III - Urgentes: atendimento em no máximo 6 horas. Estão nessa classe: •“Dono vê”, estabilidade cardiovascular (pode estar presente ou não), estabilidade respiratória (pode estar presente ou não), normalmente trauma, lesões aparentes.
Classe IV - Urgência relativa: atendimento em até 24 horas. Estão nessa classe: êmese, claudicação, câncer, doença renal. Há tempo para estabelecer diagnóstico e tratamento.
Vale lembrar que o paciente que o paciente classe II pode tornar-se o classe I caso não receba atenção necessária e adequada
Ref. RABELO, R. C. Abordagem emergencial do paciente crítico. ABC Cuidados Intensivos LAVECCS. 2011.
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