Assegurar uma via aérea desobstruída é importante e é o primeiro passo para prover oxigênio para o paciente. Uma via aérea não beneficiará o paciente a menos que esteja ventilando adequadamente. A ventilação pode estar comprometida por uma via aérea obstruída, mas também por alterações da mecânica ventilatória ou por depressão do sistema nervoso central.
A avaliação da ventilação durante a avaliação inicial (ABC) é realizada através da observação do movimento da parede torácica, palpação e percussão da mesma (cuidado pode haver fratura(s) de costela(s)) e auscultação.
Dentre as possibilidades de ventilação inadequada estão a presença de dor que torna o padrão respiratório superficial e rápido, patologias de ocupação do espaço pleural (pneumotórax e efusões torácicas) que não permitem a adequada expansão pulmonar e o edema pulmonar que dificulta a hematose.
Nos casos onde a ventilação esteja prejudicada por ocupação do espaço pleural deve realizar a toracocentese, que nessa situação possui duplo valor, sendo diagnóstico e terapêutica. A toracocentese é uma técnica simples que pode ser realizada durante o atendimento emergencial. Caso o paciente necessite de repetidas toracocenteses, subentedende-se mais de três vezes, está indicado a colocação de tubo torácico. O tubo torácico tem indicação imediata em casos de piotórax, devido a viscosidade do líquido dificulta a drenagem através de agulha.
Referência:
Manejo de la vía aérea y la ventilación. In: ATLS - Apoyo Vital Avanzado en Trauma. 7º ed. Colégio Americano de Cirujanos. 2004.
Otero, P. Manejo da ventilação. ABC Trauma. São Paulo. 2010.
Otero, P. Manejo da ventilação. ABC Trauma. São Paulo. 2010.
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