No paciente crítico ocorre uma série de eventos que impedem a manutenção da homeostase. Esses eventos geralmente podem ou não estar associados ou desencadear outros eventos. Atualmente já são reconhecidas algumas síndromes e/ou condições que afetam esse grupo especial de pacientes. É muito importante o reconhecimento delas para intervir e restabelecer a homeostase, uma vez que esses pacientes necessitam de intervenção imediata. Dentre essas condições podemos destacar: SIRS, ARDS, sepse e SDMO.
Conceituando:
- SIRS (Systemic Inflammatory Response Syndrome): síndrome da resposta inflamatória sistêmica - síndrome clínica caracterizada por inflamação sistêmica de origem infecciosa ou não infecciosa. O critério para identificação consiste em apresentar 2 das 4 alterações seguintes: [1] taquipneia, [2] alteração na freqüência cardíaca (taqui- ou bradicardia), [3] alteração na termometria (hipo- ou hipertermia), [4] alteração na leucometria (leucocitose, leucopenia, bastonetes acima de 5%).
- ARDS (Acute Respiratory Distress Syndrome): afecção inflamatória pulmonar caracterizada por edema pulmonar não cardiogênico, infiltrado neutrofílico e hipoxemia.
- Sepse: resposta inflamatória sistêmica a infecção.
- SDMO / MODS - (Multiple Organ Dysfunction Syndrome): síndrome da disfunção múltipla de órgãos - alteração de funcionamento de 2 ou mais órgãos/sistemas secundário a SIRS.
Em situações de urgência o clínico deve suspeitar de uma SIRS.O reconhecimento precoce e um tratamento adequado é fundamental para prevenir a cascata de eventos que culmina com o choque e falha orgânica múltipla. Saber que
ResponderExcluira resposta inflamatória persiste por horas e dias após o início das terapias adequadas permitirá a continuidade dos cuidados intensivos. Somente a compreensão dos mecanismos básicos envolvidos na resposta inflamatória do
"hospedeiro" (paciente) permitirá a escolha da terapêutica correta.