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Reflexão sobre diagnósticos

Dentre os blogs que eu sigo está o Apontamentos em Medicina Intensiva de autoria do Dr. Haroldo Falcão (que recomendo a todos). Abaixo irei trancrever partes de seus posts intitulados "Reflexão sobre diagnósticos.(04/01/11)" e "Reflexão sobre diagnósticos (II) (09/02/11)" o qual se baseia no estudos do Prof. Dr. Viktor Frankl e faz uma conexão muito interessante entre as leis postuladas pelo Prof. Dr. Viktor e os diagnósticos (ou a dificuldade em obter).


"(...)a propósito das reflexões psicanalíticas do Prof. Dr. Viktor Frankl, encontrei outro ponto onde algumas dificuldades cognitivas presentes em sua área de estudo tangencia questões da medicina intensiva. Muitas vezes nosso horizonte de percepções clínicas é tão restrito, tão limitado, que o pouco apreendido por nosso aparato perceptivo não permite uma distinção clara entre diferentes condições clínicas. A figura que vai a seguir é uma adaptação minha àquela elaborada pelo professor austríaco, que pareceu adaptar-se muito bem a certas situações de nosso dia-a-dia de intensivista."

"Muitas vezes somos forçado a trabalhar com hipóteses provisórias até que a situação esteja mais clara. Em outras ocasiões, a pista clínica que falta para aquela distinção fundamental é trazida por familiares do paciente internado, ou vem na forma de um novo dado no horizonte clínico, e outras ainda - essas sim são as "piores" pois costumam deixar alguns arranhões na lataria de nosso ego - na forma de palpites certeiros de nossos pares ("Por que não pensamos nisso antes ?!", "Logo Fulano, que nem vê o paciente todo o dia...").

Eis algumas dificuldades de nossa atividade. Ou melhor, de qualquer atividade humana... (...)"


 "(...)Este é um dos típicos exemplos em que uma imagem – ou figura – vale mais do que muitas palavras. (...)"

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